quinta-feira, 1 de outubro de 2009

IA
(Sonetos Espanhóis em Versos Livres)

VIa sangrando
E se perdendo
Em si mesmo.

Doído, colhia
O que plantava
No solo de seu silêncio.

Se revestia
Da impaciência dos loucos
Que com tudo se comovem,
Crianças profundamente sensíveis.

Sabia que o tempo
O polia
E o transformava
Em ninguém.



Aroldo Ferreira Leão

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